-Na Amazônia, desmatamento cai 34%

Mas derrubada ainda foi equivalente à metade do município do Rio em agosto

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou ontem que o seu sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), baseado em levantamento de satélites, constatou desmatamento de 498 km da floresta amazônica em agosto, área equivalente a cerca de metade do município do Rio.
Comparado com o mesmo período do ano passado, quando 756 km de florestas foram derrubados, houve queda de 34%.
Dos 498 km de destruição, 301 km ocorreram no Pará, 105 km no Mato Grosso e 51 km em Rondônia. Nos demais estados da Amazônia, o desmatamento chegou a 41 km. $a maior parte dos dias de tempo bom, os satélites puderam fazer uma boa leitura da área. Apenas 17% da região estavam cobertos por nuvens.

O Globo


-Floresta amazônica tem 532 km² devastados em julho, aponta Imazon

A organização Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), que faz um monitoramento independente do desmatamento da Amazônia, detectou a derrubada de 532 quilômetros quadrados de floresta em julho, área equivalente a mais de 330 vezes o Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

O número é 93% maior que o de julho de 2008, quando o desmatamento detectado foi de 276 quilômetros quadrados. A ONG destaca, no entanto, que parte desse desmatamento pode ter ocorrido nos meses anteriores, quando a acentuada cobertura de nuvens impediu a visão de parte do território.
Aproximadamente 55% do desmatamento detectado em julho de 2009 corresponde a áreas que estavam cobertas por nuvens nos dois meses anteriores. Em julho, a cobertura de nuvens foi um problema expressivo somente no Amapá e em Roraima. A grande maioria - 81% - da Amazônia Legal pode ser observada nas imagens de satélite. A área do Maranhão que faz parte do bioma não foi analisada.

O Globo

-ONU pressiona Lula para proteger floresta amazônica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será pressionado a modificar sua política para a Amazônia e a atender a apelos internacionais em relação à proteção da floresta. Lula ainda será cobrado para que deixe de utilizar o argumento da soberania como elemento para impedir qualquer sugestão externa sobre como lidar com o desmatamento.

Estadão

-Floresta Amazônica precisa de redução do desmatamento e estímulo ao desenvolvimento sustentável

O Congresso Nacional realizou, nesta quarta-feira (9), sessão solene para comemorar o Dia da Amazônia, celebrado no último dia 5. A homenagem foi realizada a requerimento do senador Jefferson Praia (PDT-AM) e do deputado Silas Câmara (PSC-AM). Os palestrantes foram unânimes ao ressaltar importância de reduzir o desmatamento florestal, mas também de estimular o desenvolvimento sustentável da região, com a exploração inteligente das riquezas que a floresta oferece.

Também lembraram que o país participará da Conferência das Partes (COP 15) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a ser realizada em dezembro, em Copenhague (Dinamarca), e que está em curso a elaboração de um documento para levar a posição brasileira ao encontro. Durante os discursos, Marina Silva (PV-AC) afirmou que os brasileiros devem fazer "reivindicações inteligentes" junto aos países mais ricos: em vez de simplesmente dizer que o país tem o direito de destruir a floresta como os desenvolvidos fizeram no passado, é preciso pedir transferência de tecnologia para evitar que o mesmo erro se repita.

Serys Slhessarenko (PT-MT) e Valdir Raupp (PMDB-RO) comemoraram a redução dos índices de desmatamento aferida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A previsão para 2009 é que a área desmatada seja a menor verificada nos últimos 20 anos.

Já o senador Jefferson Praia destacou que o olhar de preservação e conservação que toda a sociedade tem a respeito da floresta também precisa ser direcionado aos 25 milhões de seres humanos que habitam a região, com investimentos em infraestrutura econômica e social, energia, transporte, telecomunicações, educação, saúde e oportunidades de emprego e renda para tirar os amazônidas da realidade de índices de desenvolvimentos humanos vergonhosos, prostituição infantil, desemprego, tráfico de drogas e falta de oportunidades para os jovens, afirmou.

Elina Rodrigues Pozzebom / Agência Senado (Senado Federal)


-Minc defende que países ricos paguem para reduzir desmatamento no Brasil

Nações desenvolvidas têm 'dever de casa' a fazer, diz o ministro.
Deixe sua opinião: o Brasil deve receber dinheiro externo para esse fim?

Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e governadores dos nove estados da Amazônia Legal, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu que os países ricos devem financiar a redução do desmatamento brasileiro, segundo informa a Agência Brasil. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (17).

O Globo




Opine: os países ricos devem ajudar a financiar o controle do desmatamento? Deixe seu comentário ao final do texto.



Atualmente,um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório.Madereiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo e pastos.Estes problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta.
Outro problema é a biopirataria na floresta amazônica. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando patente e depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que pagar, futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são originárias do nosso território.


Como disse antes,o seu solo é bastante pobre em nutrientes,a flora e a fauna se mantêm pelo equilibrio que há no ecossistema.Todos seus recursos são bem aproveitados.Abaixo de uma camada inferior, a um metro, o solo torna-se arenoso e dotado de poucos nutrientes. Por isso e por conta da disponibilidade quase ilimitada de água, as raízes das árvores são curtas, e o processo de sustentação é feito com base no escoramento mútuo das árvores.

Os obstáculos impostos à entrada da luz pela abundância de copas fazem com que a vegetação rasteira seja muito escassa, bem como os animais que habitam o solo e necessitam dessa vegetação.A maior parte da fauna amazônica é composta por animais que habitam as copas das árvores.Não ocorrem animais de grande porte, como nas savanas. Nas copas, entre as aves encontram-se papagaios, tucanos e pica-paus e, entre os mamíferos, morcegos, roedores, macacos e marsupiais.

O clima na floresta Amazônica é equatorial, quente e úmido, devido à proximidade à Linha do Equador, com a temperatura variando pouco durante o ano. As chuvas são abundantes, com as médias de precipitação anuais variando de 1500mm a 1700mm, podendo ultrapassar 3000mm na foz do rio Amazonas e no litoral do Amapá. O período chuvoso dura seis meses.

Ultimamente, a Amazônia vem sendo devastada para o plantio da soja e em razão da expansão da atividade pecuária nas fronteiras e em territórios de municípios interioranos.


Situada na região norte da América do Sul, a floresta amazônica possui uma extensão de aproximadamente 7 mil quilômetros quadrados, espalhada por territórios do Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. Porém, a maior parte da floresta está presente em território brasileiro.Em função de sua biodiversidade e importância, foi apelidada de o "pulmão do mundo",talvez por purificar o ar da continente.

A floresta é formada em sua maior parte,por árvores de grande porte,situando-se próximas uma das outras.Seu solo não é muito rico,por possuir apenas uma fina camada de nutrientes formados pela decomposição de folhas,frutus e matéria organica.Essa matéria é essencial para o desenvolvimento de milhares de espécies de plantas árvores.